quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Umectação Capilar


Atire a primeira pedra quem não tem uma história trágica de cabelo para contar. Eu tenho vááárias, mas a mais chocante de todas aconteceu em novembro de 2011. Era uma bela sexta-feira (lembro perfeitamente, hahaha), vi algumas fotos bonitas navegando pela internet e decidi que ficaria loira. Não loira-castanho-claro, loira-loira mesmo, platinada.

Pra quem não me conhece, meu cabelo é castanho bem escuro, levemente ondulado, mas com a raiz lisa e bastante oleosa.

Essa sou eu tirando fotos do antes e depois. Risos. Na primeira foto, meu cabelo cheio de química, mas já sob controle, Nas outras, como ele está agora, curtinho.

Marquei a hora e passei o sábado no salão fazendo o procedimento. Resultado: após três descolorações sequenciais e algumas tonalizações, eu tinha um cabelo numa cor lamentável e com uma textura podre.
Beeeeeeeeem pior que isso!

A cor não durou 2 dias, logo tingi em cima (e continuei tingindo, já que a tinta desbota MUITO rápido em cabelos descoloridos). Agora, a textura... Paguei o preço por essa loucura durante mais de um ano, tentando correr atrás do prejuízo.

Imaginem: eu, que nunca me preocupei com cabelo na vida, que só usava shampoo Flores & Vegetais (de erva-doce, amo!), de repente precisei recorrer a um arsenal pra salvar os meus fios!

Pesquisando sobre o assunto, descobri um mundo de novidades, não sabia que existiam TANTOS tratamentos capilares assim. Um que me deixou curiosa foi a tal umectação capilar.
A receita era simples: passar um óleo vegetal (todos os cabelereiros eram claros em proibir os óleos minerais!) nos fios secos, deixar por um tempo envolvidos em papel alumínio, e depois fazer a lavagem normalmente. Dizem que as francesas dormem com o cabelo lambusado de óleo, umectando antes da lavagem matinal.

Mal não ia fazer, né? Pesquisei loucamente um óleo apropriado e decidi comprar o Avlon KeraCare Essential Oils For The Hair na Nissey,  que é uma mistura de óleos de semente de girassol, de amendoim, de rícino, de côco, de jojoba, de sésamo, extrato de aloe vera oleoso, óleo de amêndoa doce e de oliva



Em uma palavra: SALVADOR! Tive um pouco de nojinho de espalhar óleo no cabelo (lembrem-se: eu sempre tive cabelo oleoso), deu uma certa aflição. Mas foi só lavar e ver o efeito que nunca mais senti isso!

Que sensacional! Meu cabelo se transformou, as pontas ficaram controladas, ninguém acreditava que eu tinha passado por tantas químicas seguidas!

O óleo tem um cheiro meio de côco, não sei descrever, mas é discreto, nada que incomode. Diz a Avlon que ele pode ser usado também como leave in em cabelos muito danificados mas testei uma vez pra nunca mais. Pesou muito, muito mesmo.

Fiz o procedimento uma vez por semana enquanto a situação estava grave. Depois fui espaçando as aplicações e hoje faço só quando sinto muita necessidade (com o cabelo curto, quase toda a parte estragada já se foi).

Qualquer óleo vegetal pode ser utilizado, até azeite de oliva e aquele de côco que o pessoal toma pra emagrecer. Mas leiam sempre o rótulo antes de comprar, tem muito óleo que se diz de amêndoas mas na verdade é puro óleo mineral com essência.



5 comentários:

  1. adorei a dica! vou experimentar!

    depois conto se funciona para cabelos cacheados!! :-)

    beijos e sucesso, Clarita

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  2. Oi Clara, tudo bem???
    Será que pode fazer com moroccanoil???
    Parabéns pelo blog, to adorando!!!
    Bjuuu
    Joyce

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    Respostas
    1. Oi, Joyce!

      Não dá pra usar o Moroccan Oil pq, por ele ser um óleo de finalização, contém muitos silicones. O melhor é procurar um óleo vegetal mesmo, quanto mais puro melhor!

      Beijos e obrigada pela visita! :)

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  3. Você separou o cabelo em mechas e passou papel alumínio? Como fez? Obrigada e bjs

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