Atire a
primeira pedra quem não tem uma história trágica de cabelo para contar. Eu
tenho vááárias, mas a mais chocante de todas aconteceu em novembro de 2011. Era uma bela sexta-feira (lembro perfeitamente, hahaha), vi algumas fotos bonitas navegando pela internet e decidi que ficaria loira. Não
loira-castanho-claro, loira-loira mesmo, platinada.
Pra quem
não me conhece, meu cabelo é castanho bem escuro, levemente ondulado, mas com a
raiz lisa e bastante oleosa.
Essa sou eu tirando fotos do antes e depois. Risos. Na primeira foto, meu cabelo cheio de química, mas já sob controle, Nas outras, como ele está agora, curtinho. |
Marquei a hora e passei o sábado no salão fazendo o procedimento. Resultado: após três descolorações sequenciais e algumas tonalizações, eu tinha um cabelo numa cor lamentável e com uma textura podre.
A cor não
durou 2 dias, logo tingi em cima (e continuei tingindo, já que a tinta desbota
MUITO rápido em cabelos descoloridos). Agora, a
textura... Paguei o preço por essa loucura durante mais de um ano, tentando
correr atrás do prejuízo.
Imaginem:
eu, que nunca me preocupei com cabelo na vida, que só usava shampoo Flores
& Vegetais (de erva-doce, amo!), de repente precisei recorrer a um arsenal
pra salvar os meus fios!
Pesquisando
sobre o assunto, descobri um mundo de novidades, não sabia que existiam TANTOS
tratamentos capilares assim. Um que me deixou curiosa foi a tal umectação
capilar.
A receita
era simples: passar um óleo vegetal (todos os cabelereiros eram claros em
proibir os óleos minerais!) nos fios secos, deixar por um tempo envolvidos em papel
alumínio, e depois fazer a lavagem normalmente. Dizem que as francesas dormem
com o cabelo lambusado de óleo, umectando antes da lavagem matinal.
Mal não ia
fazer, né? Pesquisei loucamente um óleo apropriado e decidi comprar o Avlon
KeraCare Essential Oils For The Hair na Nissey, que é uma mistura de óleos de
semente de girassol, de amendoim, de rícino, de côco, de jojoba, de sésamo,
extrato de aloe vera oleoso, óleo de amêndoa doce e de oliva.
Em uma palavra: SALVADOR! Tive um pouco de
nojinho de espalhar óleo no cabelo (lembrem-se: eu sempre tive cabelo oleoso),
deu uma certa aflição. Mas foi só lavar e ver o efeito que nunca mais senti
isso!
Que
sensacional! Meu cabelo se transformou, as pontas ficaram controladas, ninguém
acreditava que eu tinha passado por tantas químicas seguidas!
O óleo tem
um cheiro meio de côco, não sei descrever, mas é discreto, nada que incomode.
Diz a Avlon que ele pode ser usado também como leave in em cabelos muito
danificados mas testei uma vez pra nunca mais. Pesou muito, muito mesmo.
Fiz o procedimento
uma vez por semana enquanto a situação estava grave. Depois fui espaçando as
aplicações e hoje faço só quando sinto muita necessidade (com o cabelo
curto, quase toda a parte estragada já se foi).
Qualquer óleo vegetal pode ser utilizado, até azeite de oliva e aquele de côco que o pessoal toma pra emagrecer. Mas leiam sempre o rótulo antes de comprar, tem muito óleo que se diz de amêndoas mas na verdade é puro óleo mineral com essência.